terça-feira, 3 de setembro de 2013

Os Comics e os Anos 90: WildStorm - Planetary & Authority [17]


Como referi logo no primeiro post desta rubrica, a WildStorm foi formada por Jim Lee dentro da Image Comics. Isto aconteceu em 1992.
Esta editora, que posteriormente Jim Lee vendeu à DC Comics, criou duas das séries que eu mais aprecio nos comics norte-americanos: Planetary e Authority.

Planetary foi criado em 1998 por Warren Ellis (argumento) e John Cassady (desenho). Authority também foi criado por Warren Ellis, mas em 1999, que escreveu a primeira parte da primeira fase. O desenhador foi Bryan Hitch.
Quem ficou com a segunda fase foi Mark Millar, que fez dupla com Frank Quitely. Esta última parte já saiu um pouco para lá da década de 90, mas terei de a referir!

Agora que estão feitas as apresentações vamos começar com Planetary!
























Grande história! Excelente arte! Só depois de ler, é que se percebe o porquê de esta saga se ter tornado numa serie de culto!
Planetary é um grupo que se intitula de “arqueólogos do impossível” que tenta desenterrar a história secreta da Terra. Este grupo é formado por Elijah Snow (consegue extrair o calor do ambiente ao seu redor gelando-o), Jakita Wagner (invulnerabilidade, força e rapidez sobre-humana), “The Drummer” (controla e manipula fontes de comunicação, sistemas informáticos e electrónicos), Ambrose Chase (membro desaparecido que manipulava campos de distorção) e o “Fourth Man” que fica para vocês descobrirem quem é!

Mas existe um grupo antagónico, "The Four", que tem um objectivo exactamente oposto, esconder para proveito próprio estes segredos! Este grupo dá a ideia de ter sido baseado nos Fantastic Four (Quarteto Fantástico), embora sejam os vilões da estória...

A equipa Planetary viaja pelo mundo investigando fenómenos estranhos: monstros e outras criaturas, relíquias incomuns, outros super seres, segredos poderosos que certos indivíduos tentam manter escondidos do resto do mundo. A sua finalidade é em parte a curiosidade, e se possível usar todo esse conhecimento para o aperfeiçoamento da humanidade. Há, no entanto, grupos que se opõem aos seus objectivos.
Esta organização tem uma história bem intrincada, assim como o grupo oponente, que nos é revelada gradualmente ao longo da série.

Quanto ao autor da história, Warren Ellis, é minha opinião que esta é a sua melhor obra! Não conheço nenhuma tão bem detalhada, com pormenores tão interessantes espalhados por um mundo complexo, num registo multidimensional. O espaço desta história passa-se em todo o lado, na Terra, no espaço e em dimensões alternativas. A ligação entre os vários episódios está excelente, com a inclusão de muitos personagens “pulp” da primeira metade do sec. XX! Até um episódio com o equivalente a Tarzan está lá presente, e como sempre faz uma excelente e importante ligação para origem de um dos personagens principais da equipa Planetary!
A arte… A ARTE É DESLUMBRANTE! Cassaday que começou a série titubeando, à procura do seu estilo, acaba em grande! Cenários majestosos, páginas de detalhes impressionantes e outras impressionantes pela simplicidade apresentada! Mas para o luxo visual também existe outro responsável, a colorista Laura Martin que vestiu o desenho de John Cassaday com cores maravilhosas, sem estragar o trabalho artístico deste! Toda esta grandiosidade artística atinge a sua plenitude nas páginas grossas e em papel brilhante com que os formatos “Absolute” desta série nos presenteiam.

A revista nº 27, que fecharia a série demorou muitos anos a sair, por dificuldades de Warren Ellis em fazer um final a seu contento… acabou por ser publicada em 2009, oito anos depois do nº26!
























Planetary também fez história com os formatos de apresentação, o formato “Absolute” da DC e suas "imprints" (tamanho bastante superior ao normal, papel e impressão de superior qualidade, caixa, sobrecapa e uma excelente ligação entre as páginas e a lombada) foi inaugurado com o Absolute Planetary Vol.1! Este volume foi “rei” no EBay durante bastante tempo, pois esgotou muito rápido e a sua procura foi sempre grande. Mas como a DC optou sempre por não fazer 2ª edição de nenhum dos livros neste formato, os preços que atingia eram bastante altos! Bem… a DC, com a publicação em vista do segundo volume, resolveu fazer com o primeiro volume mais um golpe comercial, Absolute Planetary Vol.1 foi o primeiro Absolute a ter uma reedição!

Agora viajamos para o lado negro dos super-heróis… Authority!


The Authority tem raízes numa série cancelada na altura, Stormwatch (nunca li). Warren Ellis tomou conta do título Stormwatch e introduziu novos personagens, mais caracterização, violência e um elemento raro em histórias de super-heróis: política!
Este título foi editado numa altura de recessão da indústria americana de comics e acabou por ser "finalizado"...
Warren Ellis pegou nas três personagens sobreviventes de Stormwatch e criou The Authority, ficando o artista Bryan Hitch com o encargo da arte e Laura Depuy com a cor. As personagens são:

- Jenny Sparks : O Espírito do Sec. XX, líder e fundadora, electricidade pura.
- Apollo : O Deus Sol.
- Midnighter : O Guerreiro por natureza, um lutador sempre sobrevivente.
- The Doctor : O Mágico.
- Jack Hawksmoor : O Rei das Cidades, consegue fundir-se com espaços urbanos.
- Angela Spica : The Engineer, tem o corpo saturado com nanobots e "fala" com qualquer máquina.
- Shen-Li-Min : The Swift, vôo e rapidez.
- The Carrier : Nave gigantesca e viva, que navega dimensional/espacialmente, de forma instantânea.
























A série foi um absoluto sucesso, com três arcos de história criados por esta dupla. São eles: The Circle, Shiftships e The Outer Dark.
Warren Ellis deu um pontapé na "normalidade" dos super heróis... eles têm "defeitos" que qualquer herói dos quais estamos habituados a ver nunca teriam, excepto talvez Wolverine... Jenny Sparks, líder do grupo, é uma fumadora inveterada, o Mágico é viciado em drogas pesadas, Apollo e Midnighter são o parzinho romântico do grupo, todos eles bebem bebidas alcoólicas e gostam de aliviar as suas tensões sexuais (isto tudo semeado com violência pura) ! Impensável!


O grupo assume-se como árbitro de todos os conflitos ao nível planetário, sejam fictícios ou baseados em problemas da nossa realidade (grande parte destes foram alvos da censura norte-americana).
Eles mandam, eles decidem o que é melhor, estão a borrifar-se para o politicamente correcto, e se para salvar 10.000 tiverem de matar 2.000 não importa! Terá sido um dia bom, pois salvaram 8000! E vai de festejar com mais uma "bejeca"!
Esta primeira fase acaba com uma visão de Deus muito própria de Ellis, a ser derrotada pelo grupo, embora no fim a fundadora Jenny Sparks acabe por falecer no último dia do ano (Jenny Sparks : O Espírito do Sec. XX). Jenny é uma das personagens do Universo WildStorm que nasceram no dia 1 de Janeiro de 1900, assim como Elijah Snow da série Planetary.
Como escrevi atrás, a dupla criativa passa a Mark Millar e Frank Quitely na segunda fase. É composto pelos arcos Nativity, Earth Inferno e Brave New World.

Com a morte de Jenny Sparks, Jack Hawksmoor torna-se o líder do grupo, e empreende uma cruzada para resgatar o "O Espírito do Sec. XXI", com a revelação do Mágico de que o espírito de Jenny tinha incarnado num bébé nascido logo no dia 1 de Janeiro de 2000 (Jenny Quantum). Começa a demanda pelo pequeno ser, rastreado pelo Mágico, mas há mais interessados no poder deste "Baby Jenny"(como será apelidado a partir daqui), pois tal poder podendo ser educado e focado para determinado objectivo passava a ser uma arma poderosa para quem fosse o "tutor" de tal criança! Finalmente Baby Jenny é recuperada no fim do arco Nativity!

Como é lógico, os governos, sobretudo do G7, estavam fartos da ingerência deste grupo nos seus negócios... assim constroem e manipulam uma arma (um homem transformado geneticamente, com muitos implantes mecânicos), Seth, que com o seu gigantesco poder neutraliza todos os elementos do grupo, excepto Midnighter, que depois de levar uma tareia monumental, consegue escapar com a Baby Jenny!

O grupo é substituído por uma nova Authority, e os seus elementos originais levam uma lavagem cerebral e são humilhados cada um à sua maneira... os substitutos apenas são parecidos com os originais, mas completamente corruptos e servindo o interesse dos governos e grupos económicos mais poderosos do planeta! Como nunca entenderam o que era na realidade o Carrier, também nunca o conseguiram utilizar como deveria, pois o Carrier na realidade estava vivo, não era apenas uma máquina! Isso vai sair-lhes caro, pois o Carrier "deixa" Midnighter e Baby Jenny entrar, ao mesmo tempo que Swift, a trabalhar como empregada doméstica de um dos responsáveis pela situação, recobra da lavagem cerebral e consegue ouvir o código que anula Seth!
























Depois da verdadeira Authority tomar conta do Carrier, Seth é transportado para lá e torna a dar uma "coça" em todo o grupo... apenas não contou com Baby Jenny, que diz a frase que desarma Seth... e tudo acaba em festa !
Apollo e Midnighter casam e adoptam Baby Jenny, o noivo beija o noivo :-)

Como nota final, esta série deve ter sido das mais censuradas do século XX! Pesquisem na internet, e verão como o presidente Bush (mostrado como cobarde) foi substituído por um presidente fictício... isto e muito mais !

Estas duas séries, Planetary e Authority têm crossover, assim como também existem crossover com outra série da WildStorm, os Wild C.A.T.S.
Já agora e como curiosidade, o nome desta editora é a junção do nome dos seus dois primeiros títulos: WildC.A.T.S. e Stormwatch!

Podem ler os outros artigos desta rubrica sobre os comics dos anos 90 clicando nos links em baixo:
Os Comics e os Anos 90: Image Comics - Youngblood
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - A Morte do Super-Homem
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - A Queda do Morcego
Os Comics e os Anos 90: Crossovers entre várias Editoras 
Os Comics e os Anos 90: Dark Horse - Hellboy
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Onslaught 
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Elseworlds: Golden Age
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Heroes Reborn 
Os Comics e os Anos 90: Wizard Magazine
Os Comics e os Anos 90: Marvel - Os Monos da Marvel
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Hal Jordan: Ascensão, Queda e Redenção
Os Comics e os Anos 90: Alex Ross
Os Comics e os Anos 90: A Falência da Marvel
Os Comics e os Anos 90: Top Cow - The Darkness & Witchblade
Os Comics e os Anos 90: DC Comics - Sidekicks
Os Comics e os Anos 90: Marvel - New Warriors


Boas leituras

24 comentários:

  1. Verdadeira pedrada no charco quando saíram

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  2. Boas. Os The Four são totalmente baseados no Quarteto Fantástico. Aliás, representam a pergunta: porque a terra 616 do Universo Marvel nunca benefeciou dos tremendos prodígios tecnológicos que o Reed Richards cria? Porque não é a terra 616 um paraíso total? Resposta: The Four.

    Adiante. Pequeno reparo: de acordo com este site:
    http://comicbookdb.com/title.php?ID=649
    o nº 26 saíu em Dezembreo de 2006, e o 27 em Dezembro de 2009. De morou, é verdade, mas não foram 9 anos :) Creio (não tenho a certeza) que é capaz de tar relacionado com o crash do disco rígido do Ellis, em que ele perdeu muitos scripts (Desolation Jones, entre outros..) Mas confesso, não tenho certeza disto. Ahhhh!, e entretanto o Cassaday foi aceitando outros trabalhos (há que pôr pão na mesa e coiso e tal...), e foi demoroso encontrar um espaço na agenda dele para desenhar o ùltimo número.

    Planetary é uma carta de amor do Ellis aos comics. É todo um revisitar das suas origens pulp, com paralelos muito claros com imensos personagens da altura (Shadow, Doc Savage, Tarzan, Ming, e mais alguns). É uma crítica a muita da BD corrente da altura (número do John constantine, por exemplo). É uma desculpa para ele se entregar a monólogos sobre o que quer que lhe interessasse na altura, mais ainda que em algumas partes do Transmet.

    É a Odisseia tanto do Ellis como do Cassaday. Ellis cria um conto pensado desde o início (embora não o pareça, por vezes, mas todas as tramas se unem no final). E é ver Cassaday crescer ao longo da história. Não apenas no traço, mas como storyteller. Suberbo (é ver a homenagem que ele faz ao Steranko num dos números. Muitos conseguem emular o traço dele, mas emular toda a estética do Steranko... não é para muitos :) )! Mas o Ellis sempre se soube rodear das pessoas certas para cada projecto :)

    É dos livros mais humanos que já li, e, quiçá, mais pessoais do Ellis. Dá-me ideia que ele muitas das vezes fala pela voz do Elijah. Não possuo nada em que me basear, apenas nalgum conhecimento da obra dele. Gostando muito da maneira como ele escreve, ele atinge momentos nesta série que me parecem vir dele, e não de qualquer personagem que vista na altura.

    P.S. Não sei se mais alguém partilha desta opinião mas, tirando certos episódios (nomeadamente, os vários confrontos que se vão sucedendo), a modos que acabo por preferir as histórias desligadas dos The Four (ok, ok, está tudo ligado, mas acho que me fiz entender). Difícil dizer ao certo porquê. Talvez toque em temas mais interessantes para mim, pessoalmente.

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  3. Ah, Planetary é muito bom também :)

    E recomendo muito a leitura do Stormwatch. Se a arte não está à altura da do Brian Hitch (The Authority funciona muito por força dele mas, como já disse, o Ellis é muito bom a rodear-se de quem o pode ajudar, e melhor ainda a adaptar-se às pessoas com quem trabalha), o argumento certamente anda lá muito perto. É em Stormwatch que surge o conceito do bar para suicidas (e mais não digo, quem leu Planetary sabe o que é :) ).

    Cumps,
    Francisco Quintana

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  4. Bom, e parece que inseri o mesmo comentário 2 vezes. Parece ainda que não consigo apagar um deles... Bom, vou deitar, que isto ja não tá a correr bem. Boas noites a todos vós!

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  5. Planetary é uma das melhores séries de banda desenhada que já tive o prazer de ler. Authority por outro lado é uma das melhores que ainda não li. Não se pode ter tudo :)

    Bom artigo.

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  6. Hugo Silva
    Não foi uma pedrada no charco, para mim foi um tsunami!
    :D

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  7. Francisco Quintana
    Sim, tens razão... lol
    Enganei-me, são 3 anos.
    Mas a razão, e isto dito por ele aqui:

    http://home.earthlink.net/~rkkman/frames/

    ...foi que fez várias tentativas para dar um final à série e nenhuma delas estava a satisfazê-lo.
    É na realidade uma série muito boa, e tens razão quando dizes que deve ter sido o melhor trabalho dele (com o Cassady a fazer "amazing pages")!
    Muito equilibrada a relação entre o argumento e a narrativa gráfica. Este é um trabalho daqueles que me faz gostar de comics, assim como a primeira fase de Authority.
    Li estas duas séries de rajada e parecia que tinha levado um murro, não sabia que se podiam fazer comics assim, e foi também quando iniciei a leitura de Sandman...
    :D

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  8. Rui Esteves
    Aconselho vivamente que leias pelo menos o equivalente ao que saiu nos dois Absolutes da série Authority. O resto foi esticar a série, agora o que foi feito por Ellis e Millar é imperdível!
    ;)

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  9. Duas das melhores séries de sempre, sem dúvida. Tenho tudo, claro. LOL

    Execelente artigo. deu-me logo água na boca para reler tudo isto. E as edições Absolute do Planetary parecem apetecíveis. Quem sabe, quem sabe!

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  10. planetary sempre foda e authority era foda antes de ficar completamente overpower,muito foda esse crossover nota 10 total e tem gente que diz que não tinha nada de legal nos anos 90

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  11. Ótimo artigo!

    E para que ainda não teve o prazer de ler Planetary (assim como eu), está saindo uma edição omnibus, em janeiro de 2014, já em pré-venda na amazon:

    http://www.amazon.com/The-Planetary-Omnibus-Warren-Ellis/dp/1401242383/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1378298504&sr=8-1&keywords=planetary+omnibus

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  12. SAM
    Está nos meus planos a leitura de Planetary pela 3ª vez!
    :D
    As edições Absolute (tenho os dois 1ª edição) estão outra vez em alta no mercado paralelo porque esgotaram em meses! A 2ª edição do Absolute Vol.1 esgotou no Amazon passado 1 mês de sair assim como o vol.2, embora este ainda esteja baratinho no Market Place do Amazon...).
    Como diz o Pedro Bonga dois comentários à frente do teu, vai sair um Omnibus.
    ;)
    Também tenho a fase Ellis/Millar de Authority em dois Absolutes. Vale a pena!
    :P

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  13. Questão
    Isto foi do melhor que os anos 90 produziram.
    Em relação a Authority, acho que é imperdível ter toda a fase Ellis/Millar no argumento e Hitch/Quitely no desenho. Essa fase foi brutal!
    :)

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  14. Pedro Boga
    Obrigado, ainda bem que gostaste!
    :)
    Esse Omnibus está com um belo preço de lançamento: 57 dólares!
    Visto que os Absolutes estão com os preços inflacionados, sobretudo o 1º volume, essa será a melhor opção!
    ;)

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  15. Eu li os TPB de Stormwatch na época em que Authority estava com os problemas relacionados com as constantes censuras ao material do Mark Millar. É no segundo volume que Ellis começou a germinar o que iria crescer para se tornar Authority.

    Lamentavelmente, Ellis escolheu matar vários dos membros originais, incluindo Fuji, Hellstrike, Fahrenheit e Winter, dos quais os três primeiros tinham ficado muito mais interessantes com ele a escrever. No entanto, escolheu poupar Flint, que pareceu usar com menos vontade. O único membro da equipa antiga que Ellis escolheu reter para Authority foi Swift.

    Planetary é uma carta de amor à cultura pop moderna em geral. Os membros da Conspiração são todos personagens pulp, o antecessor directo dos comics, e há histórias que lidam directamente com os filmes japoneses de kaiju e os filmes policiais de Hong Kong. Há até espaço para criar uma versão ficcionada da realidade: as Cidades Científicas são baseadas na experiências militares conduzidas em Tuskegee, e têm o aspecto de uma história da serie de TV "Twilight Zone".

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  16. Paulo Costa
    Sim, as personagens pulp e as referências a referências a filmes abundam nesta série.
    Mas a que gosto mais é decididamente ao Tarzan!
    ;)
    Ficou muito fixe porque se entrosa na série de uma maneira espectacular!
    :)

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  17. Eu nao li nada mas tenho 1 tpb de Planetery.Que comprei pela arte do Cassady.

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  18. Authority nunca li. Planetary tenho os 4 álbuns, e sinceramente nem ser dizer se aquilo é bom ou mau. É uma cena estranha.

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  19. Reignfire
    Esta fase que é falada no post de Authority vale muito a pena!
    Planetary, aconselho-te a reler.
    Vais ver que vais gostar mais que da primeira leitura.
    ;)

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  20. Engraçado, também nunca li Stormwatch. Adoro estas duas séries mas a que gosto mais é sem duvida nenhuma Authority. Fiquei viciado log nas primeiras páginas. A premissa do grupo é espectacular. Ellis no seu melhor na minha opinião. Pela primeira vez pessoas com poderes de deuses e que não andavam estupidamente à porrada, tentavam marcar a diferença. Não admira que tenha sido censurado devido à pertinencia de certos temas que iam sendo comentados através da narrativa. Ah, e pela primeira vez um casal homosexual que não se destacava ou não existia só por ser homosexual. É como digo, personagens a sério para variar. Vou ler isto tudo outra vez :)

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  21. Luis sanches
    Authority é muito louco, super-heróis levados ao extremo com defeitos e virtudes.
    Planetary é mais o meu género.
    O engraçado daquele casal homossexual é que um deles era baseado no Batman, mas muito mais violento, e o outro era provavelmente o ser mais poderoso da Terra: Midnighter e Apollo!
    :D

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