sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Lançamento Planeta DeAgostini: Star Wars


Preparem-se!

Preparem-se para entrar no espaço à velocidade da luz!

Preparem-se para a expansão total do universo Star Wars, que já conheciam dos seis filmes exibidos até ao momento.


O universo Star Wars foi expandido na Banda Desenhada para limites longínquos no tempo. Para nos situarmos considera-se a batalha de Yavin (Ep.IV – A New Hope) como o ano “0” (zero), à imagem do calendário cristão que considera o nascimento de Cristo como ponto de partida para a contagem dos anos.
Assim a nossa viagem no tempo inicia-se 25.000 anos antes, e encontra-se neste momento 140 anos depois deste ponto. O tempo é dividido da seguinte maneira:
  • Antiga República (25.000 a 1.000 anos antes da Batalha de Yavin)
  • Ascensão do Império (1.000 até ao ano 0 – Batalha de Yavin)
  • Era da Rebelião (0 a 5 anos depois da Batalha de Yavin)
  • Nova República (5 a 25 anos depois da Batalha de Yavin)
  • Nova Ordem Jedi (mais de 25 anos depois da Batalha de Yavin)
  • O Legado da Força (37 a 140 anos depois da Batalha de Yavin)

Esta divisão tem pequenas diferenças de outras que conhecia, mas não há nada díspar que faça espumar pela boca nenhum fã de Star Wars!
Tenho vários HC’s e Omnibus desta série, e recomenda-se! Todas aquelas interrogações sobre temas importantes da história dos filmes, que não são abordadas em momento algum na grande tela, são aqui desenvolvidas. Personagens que são meros adereços nos filmes são aqui completamente dissecados, como o célebre mercenário Boba Fett, e com todos aqueles Jedis que vemos nos primeiros episódios cinematográficos acontece o mesmo! Com quem casou Luke Skywalker? Quantos filhos tiveram Hans Solo e a Princesa Leia? De onde vem Chewbacca? Qual a origem dos Sith? O que se passou nas Clone Wars?
Tudo isto e muito mais é respondido e desenvolvido nos livros de Banda Desenhada.

Star Wars começou a ser editada em Banda Desenhada pela Marvel em 1977. Ao fim de pouco mais de 100 números (revistas) e depois desta série ser o balão de oxigénio financeiro para esta editora, a Marvel parou a sua publicação em 1986. De notar que entre 1979 e 1980 foi um dos comics mais vendidos nos EUA!
A Dark Horse adquiriu os direitos de Star Wars e em 1991 iniciou a sua publicação regular até hoje, expandindo este universo para limites nunca antes vistos.
Passaram por Star Wars autores como Tom Veitch, Fabien Nicieza, C. B. Cebulski, John Ostrander, Pat Mills, Ron Marz, Timothy Truman, Bob Harris, John Jackson Miller, Tomas Giorello, Archie Goodwin, Russ Manning, Alan Moore, Steve Niles, Judd Winick, J. M. DeMatteis, Chris Claremont, Scott Lobdell, Peter David, Craig Thompson, etc…

A Planeta DeAgostini propôs-se a publicar 70 livros desta série, cobrindo quase tudo o que existe. Um projecto ao qual eu só posso chamar ambicioso. Espero que as traduções estejam boas, porque de resto o formato parece-me excelente! Cerca de 200 páginas cada livro e capa dura por menos de 10€! É muito bom, para mais as lombadas formam vários desenhos na estante o que é outra mais-valia. A única coisa que vi até agora que não gostei muito foram as capas dos primeiros dois números. Parecem-me um pouco pobres. De qualquer modo elas estão aí para vocês apreciarem e dizerem de vossa justiça!

Agora a nota de imprensa da Planeta DeAgostini:


A coleção Comics Star Wars oferece o melhor dos 35 anos de histórias da saga de A Guerra das Estrelas em Banda Desenhada. São títulos míticos de equipas de guinistas e de artistas de reconhecido prestígio na indústria da BD.

Nos volumes desta coleção encontrarás histórias apaixonantes, verdadeiras Graphic Novels agrupadas por sagas, que permitem mergulhar em relatos tão interessantes e espetaculares como é de esperar do universo de Star Wars.
• Inclui as histórias que nunca apareceram nos filmes
• Diversos títulos inéditos em Portugal
• Páginas ilustradas a cores, e edição de colecionador em capa dura.
• Criatividade e talento de ilustradores e guionistas de renome

Uma coleção imprescindível para os amantes de A Guerra das Estrelas e da banda desenhada em geral.
BEM-VINDOS AO UNIVERSO EXPANDIDO, ILUSTRADO E A CORES
Para além das doze horas de espectáculo cinematográfico que deram forma à lenda de Star Wars, a força da saga tem vivido durante décadas noutros meios, apresentando UM VIBRANTE E ESPLENDOROSO UNIVERSO EXPANDIDO.
Dentro deste Universo Expandido, A BANDA DESENHADA TEM TIDO SEMPRE UM PAPEL FUNDAMENTAL: desde que em 1977, após a estreia de A Guerra das Estrelas: Episódio IV – Uma Nova Esperança (na altura apenas intitulado como A Guerra das Estrelas), apareceu o primeiro comic-book, publicaram-se dezenas de títulos oferecendo EXCELENTES NÍVEIS DE ARTE E HISTÓRIA.
Agora a coleção Comics Star Wars oferece o melhor DESTES 35 ANOS DE HISTÓRIAS EM BANDA DESENHADA: títulos míticos, com relatos originais e intrigantes, obra de equipas de criativos de reconhecido prestígio.
Nos volumes desta coleção encontrarás histórias apaixonantes, VERDADEIRAS Graphic Novels AGRUPADAS POR SAGAS, que permitem mergulhar em relatos tão interessantes e espectaculares como é de esperar do universo de Star Wars.

Data Lançamento: 10/01/13
70 Livros
Preços: Nº1 €1,99; Nº2 €5,99; Seguintes €9,99
Periodicidade: Quinzenal do Nº1 ao Nº9, Semanal nos Seguintes
Locais Venda: Papelarias, Tabacarias e Quiosques.

Fica também um resumo dos primeiros quatro livros da série:

1. Livro: Clássicos 1
A saga A Long Time Ago, publicada pela Marvel a partir de 1977, recupera as primeiras aparições das personagens de Star Wars no mundo da banda desenhada.
Esta série revive a emoção das aventuras galácticas originais e amplia-as com novas personagens e situações que nunca apareceram nos filmes, para deleite dos fãs da saga.
Uma coleção imprescindível para os amantes de Star Wars e para os que ainda não conhecem o poder da Força.
• STAR WARS
• SEIS CONTRA A GALÁXIA
• A ESTRELA DA MORTE!
• LUTA CONTRA DARTH VADER
• OLHEM, AS LUAS DE YAVIN!
• SERÁ ESTE… O ÚLTIMO EPISÓDIO?
• NOVOS PLANETAS, NOVOS PERIGOS
• OS OITO CAMPEÕES DE ADUBA-3
• CONFRONTO NUM MUNDO DESOLADO!
• O COLOSSO DO MUNDO SUBTERRÂNEO
• BUSCA ESTELAR!


2. Livro: Clássicos 2
Depois da batalha na Estrela da Morte, a Aliança Rebelde envia Luke Skywalker em busca de uma nova localização para a base principal. As suas viagens levam-no a combater Lordes Dragão, governadores tiranos e até mesmo piratas espaciais. Há mais a temer na Galáxia, além do Império! Felizmente, o nosso herói pode sempre contar com a tripulação da Falcão Milenário, com a Princesa Leia Organa e com os seus droides leais. Mas será essa ajuda suficiente para sobreviver ao tempo passado na Roda, a corrupta e inospitaleira estação espacial?
• DOOMWORLD!
• O DIA DOS LORDES DRAGÃO!
• O FRAGOR DO ARMAGEDÃO!
• DUELO ESTELAR!
• O CAÇADOR!
• A PROVA!
• O IMPÉRIO ATACA!
• A APOSTA DEFINITIVA!
• JOGO MORTAL
• A SOMBRA DO LORDE NEGRO!
• ATÉ AO ÚLTIMO GLADIADOR!


3. Livro: Clássicos 3
O caminho até Yavin está repleto de perigos, mas, por fim, Luke e Leia Organa chegam à base da Aliança Rebelde para ajudar a quebrar o cerco do Império. No entanto, esta nova missão poderá ter um custo muito elevado: a vida de Skywalker.
Quando o jovem jedi desaparece, Leia terá de enfrentar um grave dilema: permanecer em Yavin como símbolo da rebelião, ou regressar ao espaço e lutar pela honra de Luke e Han Solo, perdida durante o último confronto com Vader.
Neste volume iremos descobrir se o mais famoso grupo rebelde voltará a reunir-se.
• FUGA PARA A FÚRIA!
• DERIVA SILENCIOSA
• O CERCO DE YAVIN!
• MISSÃO CONDENADA!
• O REGRESSO DO CAÇADOR
• QUE É FEITO DE JABBA, O HUTT?
• ENCONTRO NEGRO
• UMA PRINCESA SOZINHA!
• A GRANDE PERSEGUIÇÃO
• UM DUELO DE ÁGUIAS!
• REGRESSO A TATOOINE!


4. Livro: Clássicos 4
Durante a sua missão para recrutar novos pilotos para a Aliança Rebelde, Luke Skywalker e Han Solo atravessaram-se no caminho da família Tagge. O Barão Orman Tagge, implacável inimigo de Darth Vader, encara Luke como mais um inimigo a ser destruído para cumprir a sua vingança total contra o Senhor Negro. Para o conseguir decide usar a maior invenção do irmão Silas contra a base da Aliança Rebelde: o Gelo Ómega.
Nestes episódios veremos se Luke e Han serão capazes de levar de vencida os frios planos do Barão, obcecado com a vingança.
• O EXPRESSO JAWA
• CHOQUE DE SABRES!
• TROVÕES NAS ESTRELAS!
• O GAMBITO DO LORDE NEGRO
• A ASCENSÃO DA RAINHA VERMELHA!
• EM COMBATE MORTAL!
• CAVALEIROS NO VAZIO!
• O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
• O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
A BATALHA DE HOTH!
• O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
PERSEGUIÇÃO IMPERIAL!
• O IMPÉRIO CONTRA-ATACA
PARA SER JEDI!


Aqui em cima podem ver a "timeline" do Universo Star Wars, e em baixo a capa do segundo volume da colecção!


Podem ver mais informação e fazer a vossa reserva no link em baixo:

http://www.planetadeagostini.pt/colecionavel/comics-star-wars.html

Como é? Gostaram?
:)

Boas leituras

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A Palavra dos Outros: Uma breve história da identidade secreta – Parte I por Paulo Costa


Já tinha saudades dos textos do Paulo Costa...
E eis que hoje me surgiu mais um!
Paulo Costa vai fazer uma "breve" história das identidades secretas em seis partes (pelo menos), hoje ficamos com a primeira!

Fiquem com a história das identidades secretas!


Uma breve história da identidade secreta – Parte I

A identidade secreta, ou dupla identidade, é um conceito quase universal na banda desenhada. Embora seja anterior à criação do meio, a sua popularização deve muito ao sucesso das histórias de super-heróis criadas pela indústria americana de BD na década de 1930, na altura ainda jovem mas em rápida expansão. A identidade secreta, geralmente escondida sob uma máscara, nunca teve muito sucesso fora do mundo anglófono, mas a verdade é que a ideia só poderia mesmo ter nascido na cultura anglo-saxónica, e há razões para isso.

O super-herói tem origens ancestrais na mitologia, tal como a identidade secreta. O disfarce era recorrente, tomando como exemplos no Velho Testamento, Jacó a disfarçar-se como o seu irmão Esaú, recebendo do seu pai Isaac a herança do manto de chefe da tribo; Zeus a assumir a identidade do general Anfitrião de Tebas para ter relações sexuais com Alcmene, mulher deste, uma união da qual nasceu Héracles; Odin, no papel do barqueiro Harbard, a recusar transportar Thor entre as duas margens de um rio, acusando-o de ser um maltrapilho. Os disfarces eram, portanto, usados para enganar outras pessoas e não representavam problemas psicológicos de identidade. Para isso, é preciso avançar até ao século XIX.

A Grã-Bretanha emergiu das Guerras Napoleónicas como uma das primeiras superpotências, ajudando, em conjunto com a Revolução Industrial, a moldar um sentimento de superioridade da sociedade britânica (mais especificamente da inglesa) em relação a todos os outros povos do mundo. A frenologia, uma pseudociência que media a inteligência e a personalidade conforme o formato do crânio, gozava de grande popularidade no país durante a Era Vitoriana e era considerada eficaz. Havia também uma corrente filosófica que identificava os antepassados dos ingleses com as tribos perdidas de Israel, especialmente a tribo de Dã, exilada após a conquista do reino de Israel e Judá pelos assírios, pretendendo suportar a ideia de um povo “escolhido por Deus”. Estas ideias, mesmo depois de abandonadas a nível científico, iriam misturar-se com os conceitos de eugenia e do homem superior descrito por Nietzsche em “Assim Falou Zarathustra”. Mas a Era Vitoriana foi também a época de uma estranha lenda urbana.

Em 1837, duas jovens foram atacadas em Londres por uma criatura com garras, que fugiu saltando de uma só vez do chão por cima de um muro alto. Esta assustadora figura foi chamada Spring-Heeled Jack. A criatura continuou a ser vista durante vários anos e não apenas em Londres, até 1904. Vários detalhes foram acrescentados à lenda, incluindo um capacete, máscara ou face de demónio, olhos vermelhos de fogo, pele escamosa ou oleosa e a capacidade de expelir chamas azuis. Embora as autoridades tivessem um suspeito
(Henry Beresford, marquês de Waterford) no que acreditavam ser uma brincadeira de mau gosto, os criadores de ficção popular não deixaram escapar a oportunidade e começaram a escrever obras com Spring-Heeled Jack como personagem principal de penny dreadfuls (equivalente britânico das dime novels e pulps americanos), logo a partir de 1840. Uma história, “O Terror de Londres”, escrita por Alfred Burrage em 1878 e publicada em 48 partes no penny dreadful “The Boys Standard”, fazia de Spring-Heeled Jack o alter ego de um nobre que havia sido roubado da sua herança, passando então a roubar dos ricos para dar aos pobres.

Ao mesmo tempo, duas histórias de ficção exploraram o conceito de alter-ego e de dupla personalidade, embora ainda desprovidos do código moral do herói. A primeira, publicada em 1844, é “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas, que introduz vários elementos conhecidos dos super-heróis. O marinheiro Edmond Dantes é treinado pelo abade Faria, um monge italiano louco (baseado no monge goês José Custódio de Faria, uma pessoa real, conhecida pelos seus estudos de hipnotismo), aprendendo técnicas necessárias para sobreviver na luta contra os inimigos de quem se pretende vingar. Armado com um tesouro escondido na ilha de Monte Cristo (a sul de Elba, onde o imperador francês Napoleão Bonaparte esteve exilado em 1814), uma personalidade magnética e exuberante e os ensinamentos do abade sobre etiqueta e combate, que lhe permitem movimentar-se tanto na alta sociedade como no submundo, Dantes é praticamente outra pessoa depois de assumir a identidade de Monte Cristo. Passaram-se quase 20 anos desde que os seus amigos e inimigos o viram pela última vez e ninguém o reconhece ou sequer imagina que pode ser o mesmo homem. É praticamente um Batman desprovido de moral.

A segunda é “Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, a famosa história de Robert Louis Stevenson, publicada em 1866. A sua influência é óbvia no Hulk, mas pode ser vista noutras obras, em especial quando envolvem a Sociedade da Justiça da DC Comics, na pena de James Robinson. Henry Jekyll, um químico, consegue isolar uma substância que liberta o seu id, que se manifesta na personalidade misantrópica de Edward Hyde. Apesar de Hyde ter uma aparência física diferente de Jekyll, a preocupação de Stevenson era explorar o conceito de moralidade vitoriana. Hyde representa o id de Jekyll, a parte mais animalesca e instintiva do comportamento humano, que Jekyll considerava maligna. Ao tornarem-se identidades separadas, Jekyll perde a vontade de viver, pois não tem instinto de autodefesa nem desejo sexual, enquanto Hyde é completamente desprovido de consciência e racionalidade, não conseguindo existir como um ser humano social. Apesar de serem partes do mesmo ser humano, separados são pessoas completamente diferentes. James Robinson explorou levemente uma ideia semelhante em “The Golden Age”, a sua mini-série Elseworld sobre personagens da DC dos anos 40. Na história, superpoderes são derivados de uma radiação estranha que Ted Knight atraiu para a terra. Knight, a identidade secreta de Starman, postula que heróis sem poderes também são afectados, respondendo às necessidades do id e adoptando comportamentos pouco característicos, como usar máscaras e combater o crime. Robinson fez uma derivação na série do Starman, em que Ted confessa ao seu filho Jack que manteve uma breve relação sexual com a Canário Negro quando ambos trabalharam em conjunto.

Até aqui, a identidade alternativa surgia, geralmente, como um distúrbio mental ou como necessidade de vingança. Apesar da ficcionalização do Spring-Heeled Jack como um novo Robin Hood, faltava um imperativo moral como peça central da identidade secundária.

Texto: Paulo Costa

Obrigado ao Paulo por mais um bom texto, e espero ansioso pela segunda parte! Para ver os outros textos deste colaborador basta clicar em cima do nome dele.
;)

Boas leituras

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Se Vale a Pena


Como estamos na quadra Natalícia vou apresentar, para quem ainda não conhece, uma pequena Banda Desenhada de quatro páginas referente a esta época.

A BD chama-se "Se Vale a Pena" e é da autoria de André Oliveira (texto) e Joana Afonso (desenho e cor).

Se vale a pena? Claro que vale a pena.
Uma boa Banda Desenhada, bem, pelo menos eu gostei muito. Felizmente ainda há quem ainda saiba fazer pequenas grandes histórias.





Esta pequena história foi originalmente colocada no blogue "Casulo". Este blogue é a casa de pequenas histórias feitas por:
Podem visitar este blogue clicando neste link:  Casulo
E também podem visitar os blogues destes autores clicando no nome deles!
:)

Boas leituras

DC Comics volta atrás...


Quase que impensável... mas aconteceu!
A DC Comics voltou atrás no despedimento de Gail Simone.

A pergunta a fazer é: porquê?
Se o despedimento tinha sido feito de uma maneira perfeitamente anormal (por mail!!!), ninguém estaria à espera que esta editora voltasse atrás nesta questão!
O facto é que aconteceu mesmo.

Se a razão foi o protesto online (bastante grande diga-se), se foi a sua grande base de fãs ameaçar não comprar o título Batgirl (que até tinha boas vendas), ou se não estavam para levar com fãs vestidas de Batgirl nas próximas Comic-Cons a perguntar “Where’s Gail Simone?”... bem não sei.
Segundo parece, Gail Simone já tinha muitas ofertas de editoras, algumas rivais, portanto não iria fazer nenhuma "caminhada no deserto".

Uma coisa é certa, volta pela porta grande e com um poder negocial maior!
Falta saber se Ed Benes que também tinha sido "corrido" do título por mostrar simpatia com a autora também volta!

Boas leituras

domingo, 23 de dezembro de 2012

O Leituras de BD deseja um bom Natal para todos!

 
Santa Claus por J. C. Leyendecker
Desejo um bom Solestício de Inverno a todos os leitores deste blogue.
:)

Espero que recebam muitos livros de BD/HQ nesta data, e que os vossos presentes a oferecer também incluam muita Banda Desenhada.

Abraços natalinos para todos!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Capas: Amazing Spider-Man #612 (The Gauntlet)


Exelente capa de Ady Granov para este número da revista Amazing Spider-Man.
Esta capa refere-se ao arco The Gauntlet onde o Aranhiço vai enfrentar alguns dos seus mais clássicos vilões:
Amazing Spider-Man #613





  • Electro
  • Rhino
  • Sandman
  • Mysterio
  • Morbius
  • Mr. Negative
  • The Vulture
  • The Scorpion
  • The Juggernaut
  • The Lizard








Tudo iniciado pela viúva de Kraven, e também pela sua filha...
Ficam mais duas capas deste arco, e uma pergunta...
De quem são as botas no topo da capa?


Amazing Spider-Man #615


Boas leituras

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FIM DO MUNDO! (Ou não...)


Os últimos anos têm sido férteis em fins do mundo!
Este ano teve dois fim do mundo, foi um bom ano... a safra foi boa!

Agora vou festejar o evento para uma Tertúlia BD especial: A Tertúlia do Fim do Mundo!
Organizada pelo Geraldes Lino, no restaurante do costume: A Gina, no Parque Mayer.

Fiquem com alguns cartoons alusivos à data!























































Boas leituras

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A Palavra dos Outros: D. João Carioca por Aida Teixeira


A Aida Teixeira conheceu o João Spacca o ano passado durante o 22º Amadora BD, e quis conhecer uma das suas obras emblemáticas: D. João Carioca.
Ora como não havia à venda por cá (nem no Amadora BD) o Paulo Monteiro fez o obséquio de lhe emprestar o livro!

Assim surge esta crítica, ao jeito muito particular da Aida Teixeira!

D. João Carioca

Desde o ano passado que tinha curiosidade para ler/ver este livro (a vantagens dos livros de BD é poder ver-se arte enquanto lemos). Curiosidade porquê?


1 – Disseram-me que era um livro excelente;

2 – Que foi um enorme sucesso no Brasil;

3 – (a mais importante) Tive o prazer de, há 1 ano, conhecer pessoalmente o artista João Spacca, que é uma simpatia, e ao que já tinha visto na net, tem um desenho que é mesmo o meu género.

Infelizmente, e como já vai sendo hábito, o Amadora BD trouxe-o cá há 2 anos, mas “esqueceram-se” que o livro não estava editado cá, portanto o Spacca não teve livros para autografar, pois a organização não se preocupa com esse “pormaiores”, e abandona ali o artista na zona dos autógrafos, a ver “navios” e a sentir-se humilhado porque ninguém o procura, ninguém o conhece, e nem podem conhecer pois não tem obra publicada, nem a organização lhe solicitou que trouxesse alguns livros (que venderia)… enfim, às vezes tenho a sensação que a organização do Amadora BD é amadora, no verdadeiro sentido da palavra.

Mas agora, e graças ao Paulo Monteiro, que fez o enorme favor de me trazer, de Beja, o seu exemplar autografado, já o li/vi.

O desenho está fantástico, muito, mas muito pormenor, nota-se que houve ali imenso trabalho de pesquisa, quanto aos lugares, monumentos, insígnias, vestuário de época, e factos históricos, mas … (há sempre um mas) o livro maçou-me.

É uma aulas de história dada por um professor chato, sempre espartilhado nos factos relevantes, e não dando importância àquilo que faz arrebitar qualquer aula: as curiosidades acerca dos personagens, uma piada aqui, uma graçola ali – nada!

Caramba, fiquei tão aborrecida que, quando acabei de ler, eu mesma fui procurar curiosidades sobre os personagens, não podiam ter sido tão chatos, e NÃO FORAM.

Sabiam que a D. Carlota Joaquina, era conhecida como a “megera de Queluz”? A mulher fez o que bem lhe apeteceu, desde os 8 anos. Tenho de a admirar (mas lembra ao diabbo casarem uma criança de 8 anos com um marmanjo (feio cumós trovões) como o D. João??), na "noite de núpcias" defendeu-se à dentada, trincou uma orelha ao gajo e deu-lhe com um castiçal no toutiço. Ficou assente (por decreto, ou algo que o valha) que "relações sexuais" só depois dos 14 anos, antes disso só se ela quisesse. Um engraçadinho de um padre gozou com isso fazendo uma pequena paródia "o gato que cheirou e não comeu" e ela mandou açoitá-lo nas nalgas com um chicote, e que lhe fosse introduzida pimenta no seu clérigo ânus... tudo isto me parece muito bem. Hihihihihihi. Ahhhh e também parece que era um nadita ninfomaníaca. Dizem as más línguas que dos 9 filhos só 5 era do D. João (cá para mim mesmo os 5… tenho dúvidas, leiam sobre ela e divirtam-se).

O filho D. Pedro foi retratado como um engatatão, que nada mais sabia do que música e luta de espadas, de resto a cultura geral, línguas… foi uma desilusão para a mulher. (uma mulher culta calhar-lhe na rifa um calhau giro, só podia passar a ser conhecida como “a princesa triste”) .

O D. João viveu quase sempre separado (fisicamente) da D. Carlota, em casas diferentes, quer em Portugal, quer no Brasil, porque ela tentou de tudo para o controlar, a ele, e aos assuntos de estado. Não o conseguindo tinha ataques de mau feitio que não lembravam ao diabo. Gira, esta personagem. Não foi aproveitada, nada.

O livro está todo centrado no D. João em que quase nada teve de ser feito para o “abonecar” o pobre homem tinha mesmo aquele ar de atrasado mental. Era muito inseguro na suas decisões e adiava tudo o que podia só para não ter de tomar partido, ou um decisão firme. Enfim, não governou, foi governado, e foi governando.

Recomendo o livro pelo desenho, mas a narrativa é muita maçadora, a Lilia Moritz Schwarcz que me desculpe, mas falta-lhe, na narrativa, a “pimenta” tão portuguesa.

Se o quiserem ler/ver terão de o mandar vir do Brasil, em Portugal não há à venda.
Vou pontuar de forma diferente da do Nuno:

Desenho: 9 em 10
Argumento: 3 em 10 (sim, porque factos são factos, não há ali criatividade quase nenhuma)

Texto por: Aida Teixeira

Espero que tenha agradado!
A Diabba (aka Aida Teixeira) também tem um blogue onde de vez em quando escreve alguns textos engraçados. Façam-lhe uma visita, basta seguir o link:

Inferno da Diabba

Boas leituras

Keos Vol.1 - Osíris


E foi uma surpresa agradável!
Quando olhei para o catálogo da Netcom2 pensei para comigo… “Humm… isto parece-me muito clássico…”, e fiquei um pouco desconfiado. A obra original é de 1992 mas… afinal até gostei de Keos!

Este foi o primeiro livro que li desta editora, vinha com o selo de Jacques Martin (autor de Alix e Lefranc), logo sabia que o género clássico da linha clara Franco-Belga iria estar super presente. Como são dois autores tentei no livro saber (antes de o ler) quem era o autor dos textos, e dos desenhos, mas não consegui. O livro não tem essa informação que eu considero importante, bem pelo menos não a descobri.
Assim através de sites franceses fiquei a saber que o célebre J. Martin foi o autor do argumento e Jean Pleyers teve a seu cargo o desenho.
Este desenho é típico de Martin, por isso a minha confusão… isto sabendo que este autor “treinou” alguns desenhadores no seu estilo porque no final da sua vida já via muito mal. Assim as suas séries nunca perderam a sua identidade (ex. Alix) graficamente falando.

O estilo é super detalhado e leva-nos através do tempo para o Egipto, com toda a sumptuosidade arquitectónica deste país nesta altura histórica. Sabendo ainda que Martin se documentava extraordinariamente bem para as suas séries históricas, podemos dizer que este livro é uma bela fotografia do Egipto da Antiguidade. Claro, limpo demais… mas aquilo que identifica o país e a época está gravado em cada vinheta deste livro!

Também havia o estigma de dizer que Keos era o Alix no Egipto. Bem, por um lado eu percebo, mas por outro não estou de acordo. Martin não vai beber ou recriar o ambiente das histórias de Alix, na minha opinião. Sim, a época é parecida, e aqui Jacques Martin sente-se à vontade, mas é só isso! O que faz mover Keos não é o mesmo que faz mover Alix, e obrigado por ser assim!
A história não é nada do outro mundo, mas lê-se bastante bem e está tudo muito bem encadeado na narrativa gráfica. O senão de muitos autores da escola clássica da linha clara… os super-balões. As páginas estão bastante repartidas em muitas vinhetas, na generalidade, e consequentemente essas mesmas vinhetas tendem a ficar pequenas. Assim sendo os balões gigantes cheios de texto não ajudam graficamente…

Quanto ao trabalho de desenho de Jean Pleyers é brutal de detalhe. Fiquei maravilhado com muitas das páginas! É certo que a sua técnica é um pouco estática, mesmo quando há movimento, mas a minúcia que põe em cada vinheta faz esquecer completamente esse detalhe. Quanto à cor… esta está ao nível do desenho. O pôr-do-sol no Nilo é grandioso! Aliás, tudo quanto se relaciona com o Nilo é belíssimo neste livro.

A história começa com a morte do Faraó Ramsés II. O pai de Keos foi um extraordinário e fiel escudeiro e a sua honraria foi ser o escolhido para ser enterrado com o Faraó. Mas a honra estendia-se também à família, visto que o pai iria acompanhar o Faraó na terra dos mortos, o seu filho passaria a ser príncipe do Egipto! Assim Keos entrou na aristocracia. Como príncipe imediatamente foi alvo das atenções de Roy, o Sacerdote de Amon e de Moshe (Moisés).
Os dois tentam trazer o jovem para o seu lado para ter mais peso junto do Faraó Mineptah…
Mas o jovem Keos foi agraciado por Osíris, que lhe deixou um anel verde para o proteger! Aqui entramos no mundo da magia Divina! Afinal os Deuses existem mesmo e os seus representantes têm acesso a algum poder fornecido por estas divindades, Roy com Amon, Keos com Osíris e Moshe com Deus. Aliás a parte em Osíris fala com Moisés teve algo de cómico para mim…
Assim a intriga real começa a desenvolver-se, com deuses e Keos pelo meio.
Para saberem mais, já sabem… o livro está numa livraria à vossa espera!
:P

Boas leituras

Hardcover
Criado por: Jacques Martin e Jean Pleyers
Editado em 2012 pela NetCom2 Editorial
Nota: 8 em 10

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Capas: Secret Avengers #33


Esta capa apanhou-me!
Por tudo, desde o Dr. Destino ao misterioso pequeno ser na sua mão... não é nada mais que o novo inimigo dos Avengers: The Black Ant!

Cuidado com a mordida deste novo amigo do maravilhoso vilão Dr. Destino!
:D

Achei a composição da capa muito boa, com o Dr. Destino a "apresentar" ao público o pequeno Black Ant.
Esta capa é da autoria de Arthur Adams.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

2º Concurso Nacional de Blogues Portugueses


O site/blogue Aventar organiza pela 2º vez um concurso nacional de blogues nas mais variadas categorias!
O ano passado estive para concorrer, mas como não havia categoria para Banda Desenhada fiquei na dúvida se havia de concorrer ou não, quando decidi já tinham fechado as inscrições...

Este ano vou concorrer. Para haver categoria de BD é necessário que se inscrevam pelo menos 7 (sete) blogues.
Faço aqui o repto a todos os blogues de BD para que se inscrevam. Independemente do resultado, acho que era importante haver uma categoria para a Banda Desenhada!

Senão irei concorrer no "éter"... ou seja, categoria "Artes Visuais"...
:P

Como é? Bora lá nessa?

"Edit"
A categoria BD foi criada, mas para dar-mos força a esta categoria pediria a todos, mesmo os blogues com poucas actualizações, para se inscreverem! Vamos mostrar que a BD no virtual tem bastantes representantes para eles criarem automaticamente esta categoria todos os anos!
:)

Ficam aqui os links:

Blogs do ano 2012

Inscrição


Blogues já inscritos

O que acham?
:D

Se não se quiserem inscrever basta darem-me autorização para isso e eu  faço-o sem problemas!

Boas leituras

domingo, 16 de dezembro de 2012

Festa de Natal da Kingpin 2012


Mais uma tradição desta loja a ser cumprida esta ano. A festa de Natal!
A loja esteve cheia, pareceu-me que comercialmente correu bastante bem, e como sempre muita animação e boa disposição.
Este ano não houve Pai Natal mas sim algumas Mãe Natal!

Carlos Pedro

Carlos Pedro esteve a fazer comissões para quem quis, a Diabba levou um excelente dragão!

É uma loja viva, activa e que merece a visita de quem gosta de BD. Muita BD portuguesa à venda, inclusivamente fanzines. Isto ajuda bastante a visibilidade dos nossos autores, e claro, a própria faceta da Kingpin como editora reflecte-se aqui promovendo todos anos a edição de livros de autores nacionais.

Ficam as fotos do evento:



































Leonor Grácias


Para verem mais fotos da festa, cliquem no link em baixo:

Página Facebook do Leituras de BD

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:P
E agora, uma foto dos anfitriões da festa: Mário e Fátima Freitas!

Mário Freitas & Fátima Freitas


Boas leituras

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