sábado, 31 de julho de 2010

Green Lantern Archives Golden Age: Alan Scott


Alan Scott faz neste mês de Julho a bela idade de 70 anos! O primeiro Lanterna Verde! Foi criado por Bill Finger e Martin Nodell, surgindo pela primeira vez na revista “All-American Comics” número 16.
Estas suas primeiras aventuras estão compiladas em dois volumes com o título de “Green Lantern Archives Golden Age”, infelizmente as vendas não foram boas e a DC ficou-se apenas por dois volumes. O livro do género “Archive” é talvez a linha mais cara da DC, digo isto proporcionalmente pois um “Absolute” normalmente é mais caro, mas comparando tamanhos e páginas posso chegar à conclusão que o preço de um “Archive” é muito salgado… ora como este primeiro Green Lantern não chegou nunca a ter a aceitação do público como os seguintes que apareceram na “Silver Age”, a DC ficou por estes dois volumes. Já agora, o Green Lantern da “Silver Age” teve direito a seis Archives, e parece que irá sair um Omnibus em Dezembro (compilando os três primeiros Archives) … o que o cinema faz! Era preferível fazer mais uns volumes, prosseguindo a série. Assim vamos ter mais uma reedição num outro formato!
Já agora, e porque estamos a falar na “Era de Ouro” dos comics norte-americanos, esta é “delimitada” por dois eventos: o início com o aparecimento do Superman na revista Action Comics nº1 em 1938 pela DC Comics e tem o seu fim aproximadamente no início dos anos 50 com o surgimento do “Comic Code Authority”, uma espécie de censura devido ao aparecimento de correntes académicas que defendiam que determinadas revistas poderiam ter uma influência negativa na juventude norte-americana.
Mas voltamos a Alan Scott. Este recebe os seus poderes através de uma chama mística de cor verde oriunda de um meteoro que tinha caído na Terra muitos anos atrás. No seguimento de um desastre de comboio recebe os poderes desta “chama verde” de uma lanterna, que tinha sido feita do material desse meteoro. Seguindo as instruções da “chama verde” faz um anel a partir do material da lanterna, o qual lhe obedece conforme a sua vontade. Assim Alan Scott passa a poder voar, atravessar paredes e fica possuidor de uma força física superior.
Como curiosidade, nesta altura não havia super-vilões nem seres com poderes cósmicos, assim a luta deste Green Lantern era com mafiosos, rufias e toda a espécie de “gangsters” que pululavam por todas as grandes cidades norte-americanas da altura. Alan Scott perdia os seus poderes com obstáculos de madeira, assim a única maneira de o conseguir agredir era batendo-lhe com mocas ou vigas deste material!
As estórias são todas muito curtas e fechadas, por norma, e os textos bastante simples e ingénuos, como era apanágio das estórias de super-heróis desta altura. Isto não quer dizer que não se possam ler com prazer.
Mas Alan Scott sobreviveu a todas as “Eras” dos comics norte-americanos… Era de Prata, Bronze, Moderna… bem, até aos dias de hoje! O seu anel feito do material da própria fonte de poder retarda-lhe o processo de envelhecimento, e quando por acso fica sem o seu anel, como aconteceu por uma ou duas vezes, imediatamente o seu corpo começa a envelhecer rapidamente. Neste momento é um membro honorário dos “Green Lantern Corps” e é uma das pedras basilares da JSA (Justice Society of America). A sua enorme experiência e conhecimento são reconhecidas por todos os heróis, e muitas vezes estes vêm pedir-lhe conselho. Tem um filho, Obsidian, e uma filha, Jade. Esta faleceu durante um episódio de Infinite Crisis.
Descubram Alan Scott, porque vale a pena!
Boas leituras.

Hardcover
Criado por: Bill Finger e Martin Nodell
Editado entre 1999 e 2010 pela DC Comics
Nota: 8 em 10
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Green Lantern Archives Golden Age: Alan Scott
Alan Scott makes this July the beautiful age of 70! The first Green Lantern! It was created by Bill Finger and Martin Nodell, first appearing in the magazine All-American Comics # 16.
These first adventures are collected into two volumes under the title "Golden Age Green Lantern Archives," unfortunately the sales were not good and DC publish only two volumes. This kind of book, "Archive" is perhaps the most expensive line of DC, I say this because a "Absolute Edition" is usually more expensive, but comparing sizes and pages I can reach the conclusion that the price of an "Archive" is very high... this first Green Lantern didn’t have the public acceptance as the following Lanterns that appeared in the "Silver Age", so DC cancel the third volume. Even now, the Green Lantern's "Silver Age" was entitled to six Archives and it seems that will have an Omnibus in December (the first three collected Archives) ... what makes a movie! It was preferable to do a few more volumes, continuing the series. So we will have another reprint in another format! Poor…
By the way, and because we are talking about the "Golden Age" of comics Americans, this is "bounded" by two events: the beginning with the appearance of Superman in Action Comics No. 1 in 1938 by DC Comics and has its end approximately in the early '50s with the emergence of the "Comic Code Authority," a kind of censorship due to the emergence of current academic, who argued that certain magazines would have a negative influence on American youth.
But back to Alan Scott. It receives its powers through a mystical green flame coming from a meteor that had fallen on Earth many years ago. Following a train crash he receives the powers of this "green flame" of a lantern, which had been made of material that meteor. Following the instructions of the "green flame" he made a ring from the material of the lantern, which obeys according to his will. So Alan Scott may now fly through walls and possessed a superior physical strength.
Curiously, at this time there was no super-villains or beings with cosmic powers, so this fight was with Green Lantern and mobsters, thugs and all manner of gangsters that swarmed by all the major U.S. cities at the time. Alan Scott lost his powers with wooden obstacles, so the only way to block his attack was beating him with clubs or beams of this stuff!
The stories are all very short and closed normally, and the texts rather simple and naive, as was the prerogative of the stories of superheroes this time. This doesn’t mean they cannot be read with pleasure.
But Alan Scott survived all the "Ages" of American comics ... Silver Age, Bronze, Modern ... well, up to today! His ring made of material of its own power source slows the aging process, and when by chance is without his ring, what as happened once or twice, his your body begins to age rapidly. Right now is an honorary member of the "Green Lantern Corps” and is one of the cornerstones of the JSA (Justice Society of America, not translated). His vast experience and knowledge are recognized by all the heroes, and often they come asking for his advice. He has one son, Obsidian, and a daughter, Jade. She died during an episode of Infinite Crisis, not translated.
Discover Alan Scott, because it's worthy!
Good Reads.

Hardcover
Created by Bill Finger and Martin Nodell
Published between 1999 and 2010 by DC Comics
Rating: 8 out of 10

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lançamento ASA: Astroboy Vol.3


A ASA vai editar o último Astro Boy deste ano já neste mês de Agosto que se aproxima.
Fica o pequeno press release da ASA:

ASTROBOY 3
Os livros do Astroboy são compostos por várias histórias curtas.
Este tomo inclui duas histórias: O Melhor Robô da Terra e Mad Machine.
O Melhor Robô da Terra (a história mais longa) conta-nos a história de um robô que é criado para se tornar o senhor absoluto dos robôs, tendo para isso de destruir todos os outros, incluindo o Astroboy.
Em Mad Machine, estamos no “dia das máquinas” (o dia mensal que estas conseguiram para descansar) e os humanos inventaram a Mad Machine que emite ondas capazes de enlouquecer todo o tipo de máquinas. Caberá ao Astroboy detê-la.

A comercialização será a partir de 5 de Agosto.
Boas leituras!
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The portuguese publisher ASA will edit the last of three books of Astro Boy in this year. The book have a release date of August, 5 .
I leave you a small press release from ASA:

ASTROBOY 3
Astroboy's books are composed of several short stories.
This volume includes two stories: "The Earth Best Robot" and "Mad Machine".
The Earth Best Robot (the longest history) tells us the story of a robot that is designed to become the absolute master of the robots, taking it to destroy all others, including Astroboy.
By Mad Machine, we are on the "day of machines" (the monthly day they were able to rest) and humans invented Mad Machine that emits frequency waves taht can freak all kind of machinery. Astroboy will fall to stop it.

Good readings!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prateleiras (2)


Aqui estão mais alguns dos meus livros. Edições que primam pela excelência! Formato "Absolute", embora alguns não sejam da DC e seus "imprints", mas que obedecem aos mesmos standards de qualidade.
:)
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Shelves (2)
Here are some more of my books. Books that strive for excellence! Format "Absolute", although some are non-DC and their "imprints", but which satisfy the same quality standards.
:)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Astro Boy Vol. 1 & Vol.2


Astro Boy representa a grande viragem da BD japonesa para aquilo que conhecemos hoje como Manga. A sua primeira aventura remonta a 1951. O grande precursor deste tipo de BD foi Osamu Tezuka, por esta razão considerado pai da Manga actual, também pode ser considerado o pai do Anime japonês, pois Astro Boy foi a primeira personagem manga a ser adoptada para animação (1963).
As influências Disney são flagrantes nesta personagem, os célebres olhos grandes (amados por uns, odiados por outros), e se repararmos nas figuras Disney da altura como o rato Mickey e Betty Boop por exemplo, as semelhanças ao nível da técnica de desenho estão todas lá. Mas Tezuka somou outras características, ainda que muito leves na altura, como os traços e linhas de velocidade que são apanágio da BD japonesa. Hoje em dia ainda é considerada uma série de culto da Manga, e que continua a vender, embora esteja vocacionada para um público mais infantil são os adultos que mais compram Astro Boy, precisamente por ser uma personagem histórica. Como é lógico Astro Boy ficou “datado” há vários anos como série de ficção científica, mas eu penso que os ensinamentos básicos do chamado “edu-manga” para um público mais infanto/juvenil estão todos lá: camaradagem, superação da rejeição, bondade, e lealdade, entre outras características deste tipo de Manga. Foram editados entre 1952 e 1958 os 23 volumes da série original pela editora japonesa Kodansha. Este autor japonês faleceu em 1989, deixando para além de Astro Boy obras como “Kimba, the White Lion” e “Princess Knight”
A ASA iniciou o seu ciclo de edições de Manga japonesa com este clássico e pretendendo a edição de três volumes para este ano. Estas edições da ASA são baseadas em publicações preparadas para o “ocidente” com a inclusão de páginas explicativas, em que o próprio Tezuka se desenha a ele próprio. O próximo sairá em Agosto, sendo “substituído” daí para a frente, e também numa razão de edição mensal por Dragon Ball, outro dos grandes clássicos da Manga mas este um pouco mais actual.
As estórias incluídas nestes dois volumes são:
- O nascimento de Astro Boy (Vol.1)
- O Regimento Hotdog (Vol.1)
- O rapaz Planta (Vol.1)
- Sua Alteza Deadcross (Vol.2)
- O Terceiro Mágico (Vol.2)
- Planeta Branco (Vol.2)
Astro Boy foi criado por um cientista, à semelhança, e como substituição, do seu filho que tinha perecido num acidente. Os primeiros tempos correram bem, mas acabou por ser rejeitado por este, visto que não crescia. Assim acabou por ser vendido… assim começam as estórias de Astro Boy, sendo que algumas delas conseguem tocar mesmo um adulto, como “O Regimento Hotdog, ou “O Rapaz Planta”.
Espero agora o 3º volume!
Boas leituras!

Tankobon
Criado por: Osamu Tezuka 手塚 治虫
Editado em 2010 pela ASA
Nota: 8 em 10
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Astro Boy Vol.1 & Vol.2
Astro Boy is the big turning point in Japanese Comics for what is known now as Manga. The first adventure dates back to 1951. The great forerunner of this type of Comics is Osamu Tezuka and for this reason considered the father of the current Manga. Can also be the father of japanese Anime, for Astro Boy was the first Manga character to be adopted for animation (1963).
The influences are obvious in Disney characters, the famous large eyes (loved by some, hated by others), and noticed in the figures as the Disney Mickey Mouse and Betty Boop for example. The similarities in terms of technical drawing are all there. But Tezuka added other features, yet very light at that time as traces and lines of speed that are the hallmark of Japanese Manga. Today is still considered a cult series in the Manga world, and continues to sell, although it is aimed to an young audience are the adults who buy more Astro Boy precisely because it is a historical figure. Naturally Astro Boy was "dated" for several years as a science fiction series, but I think the basic teachings of edu-manga call to an audience very young are all there: camaraderie, overcoming rejection, kindness and loyalty among other characteristics of this type of Manga. This books were published between 1952 and 1958 in 23 volumes, of the original series, by Japanese publisher Kodansha. This Japanese author passed away in 1989, leaving in addition works such as “Kimba, The White Lion" and "Princess Knight”.
The portuguese publisher ASA began its cycle of issues with this classic Japanese Manga and intending to edit three volumes this year of this series. These ASA editions are based on publications prepared for the "Western" readers by including explanatory pages, where Tezuka himself appears and make several explanations about Astro Boy. The next volume will come out in August, being "replaced" by the edition of Dragon Ball, another of the great classics of Manga but a little bit more actual.
The stories included in these two volumes are:
- O nascimento de Astro Boy (Vol.1)
- O Regimento Hotdog (Vol.1)
- O rapaz Planta (Vol.1)
- Sua Alteza Deadcross (Vol.2)
- O Terceiro Mágico (Vol.2)
- Planeta Branco (Vol.2)
Astro Boy was created by a scientist and as a substitute to his son, who has perished in an accident. In the beginning the life of Astro Boy went well, but later was ultimately rejected by this, since it was not growing. So eventually has been sold ... so, begins the story of Astro Boy, and some of this stories can even touch an grown-up, as "The Hotdog Regiment, or" The Plant Boy ".
I waiting now the edition of 3rd volume in August.
Good reading!

Tankobon
Created by: Osamu Tezuka 手塚 治虫
Published in 2010 by ASA
Rating: 8 out of 10

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Prateleiras (1)

A paixão pelos livros de BD por vezes trás outras maluquices... e uma delas são as figuras, estátuas ou estatuetas!
Tornam as prateleiras muito mais coloridas!
:D
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Shelves (1)
My passion for Comic books sometimes bring other craziness ... and you can see some of them in this foto: figures and statues!
Make the shelves much more colorful!
:D

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As Cidades Obscuras Vol.11: A Teoria do Grão de Areia, Tomo 2


Passado um ano eis que surge o volume 2 da Teoria do Grão de Areia, volume nº 11 da série “As Cidades Obscuras”. Saiu no princípio deste mês a conclusão do volume anterior, e tudo aquilo que ficou por deslindar em mais uma estória fantástica da dupla Benoît Peeters e François Schuiten tem o seu final aqui.
Cada vez que leio um livro desta série fico sempre espantado com a inventividade destes autores, tanto ao nível da trama como na arte. Esta então é impressionante tanto nos planos citadinos como no resto do “mundo obscuro”. Não interessa se é a cores, a preto e branco ou como neste caso em bicromia a preto e branco areia; os cenário, as construções de página com a narrativa a fluir imparavelmente tornam estes livros imperdíveis. O formato continua o mesmo, formato italiano dentro de uma caixa com lombada para se poder colocar junto aos outros livros da série sem confusões. Este tipo de formato, A4 deitado, favorece os grandes planos numa só página, não necessitando de páginas duplas para o mesmo efeito, que são características do formato normal. Para saber o que está para trás deste livro podem consultar este link:
As Cidades Obscuras Vol.10: A Teoria do Grão de Areia, Tomo 1
A estória tem poucos protagonistas, talvez quatro ou cinco, sendo que os dois principais “viajaram” das páginas de “A Menina Inclinada” (Mary von Rathen) e de “Brusel” (o florista Constant Abeels). Os problemas originários do primeiro volume são apocalipticamente aumentados neste volume, pondo o responsável pela cidade à beira de um ataque de nervos… o edifício de Abeels cai estrondosamente com o peso das pedras, o cozinheiro por e simplesmente perde a atracção da gravidade, flutuando pela cidade preso por uma corda, a areia cai em cascata pelas janelas do apartamento onde teve origem, inundando a cidade de areia e para além disso novos fenómenos iniciam o seu surgimento. Mary consegue “ver” os fenómenos mas tem dificuldades em perceber a causa e para aumentar a confusão aparecem mais dois “Bugtis” que procuram o primeiro (morto por atropelamento no anterior volume) e a relíquia que este tinha ao peito. Assentam na casa de Autrique que também é alvo de estranhos fenómenos… O fim é surpreendente, não posso contar mais nada para além disto, mas que me conseguiu surpreender, conseguiu!
Esta obra retrata num mundo paralelo e obscuro alguns problemas do “nosso mundo”, a guerra entre Bugtis e Moktars favorecida por armas provenientes de Brusel, e o impacto que estas têm resto do mundo obscuro. Pode-se transportar isto perfeitamente para o “mundo ocidental”, com as guerras no Médio Oriente.
De notar a homenagem que os autores fazem a uma casa, que existe na realidade em Bruxelas, a casa de Autrique que teve como autor Victor Horta. Ela é detalhadamente descrita neste livro, para além de ser um dos fulcros d´”A Teoria do Grão de Areia”. Esta casa é património Belga e está aberta ao público, considerada como um dos emblemas da “art nouveau” na arquitectura.
Como nota final, e neste momento só para quem sabe francês, alguns álbuns desta série como “A Torre” e a “A Sombra de um Homem” foram refeitos tendo inclusive finais diferentes. Neste momento é a “A menina Inclinada” que está a ser sujeita ao mesmo tratamento.
Agora só posso aconselhar que se deleitem com este livro, e não leiam só uma vez, cada vez que se lê descobrem-se mais pormenores deliciosos. Aconselho também a releitura do primeiro tomo, e só depois a leitura deste. Já agora, e para quem tiver essa possibilidade, a leitura de “Brusel” e da “Menina Inclinada”, pode-se ler perfeitamente esta última obra sem conhecer as outras, mas dá outra ambiência saber de onde surgem os dois protagonistas principais, e para além disso são dois livros de nota máxima!
Houve alguns leitores que fizeram sentir a sua dificuldade para encontrar este livro à venda, para resolver isso podem sempre fazer encomenda numa loja da especialidade (Central Comics , Kingpin , Asa Negra , etc.), ou então na loja on-line da Leya: Media Books.
Boas leituras!

Slipcased Softcover
Criado por: Benoît Peeters e François Schuiten
Editado em 2010 pela ASA
Nota : 11 em 10
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Cities of the Fantastic

After one year here comes the second volume of The Theory of Grain Sand Grain, volume 11 of the series "The Fantastic Cities”. The book run out this month and conclude the previous volume, and all that remained to be unraveled in a most fantastic story of Benoît Peeters and François Schuiten has its end here.
Every time I read a book of this series I am always amazed at the imagination of these authors, both in plot and in art. The art is impressive in both plans: the cities and the rest of the "obscure world". It does not matter if it's in color, black and white or in bichromie black and sandy white. The scenery, the construction of the page with the narrative flowing nonstop make these books a must have. The format remains the same, Italian format in a slipcase in order to put it together with the other books in the series without shelf differences. This type of format, landscape A4, favors big plans on one page, with no need of splash pages, which are characteristic of the normal layout, for the same purpose. To know what lies behind this book you can check this link:
As Cidades Obscuras Vol.10: A Teoria do Grão de Areia, Tomo 1 (not translated)
The story has few characters, maybe six or seven, and the two main players of the story "traveled" from the pages of "The Girl Leaning" (Mary Von Rathen) and "Brusel” (the florist Constant Abeels). The problems with origin in the first volume in this new book are apocalyptically increased, responsible for putting the city on the verge of a nervous breakdown... the Abeels building falls crashing under the weight of the stones, the cook simply lose the attraction of gravity and is floating on the City tied by a rope, sand cascading through the windows of the apartment where the phenomenon had is origin (flooding the city of sand) and furthermore new phenomena emerge. Mary can 'see' phenomena but has difficulty in understanding the cause, and to increase the confusion, two more “Bugti” seeking the first (killed by accident in the previous volume) and the relic that he had in the chest. This two strangers look for the Autrique House, but this place is also the subject of strange phenomena ... The ending is amazing, I cannot tell anything beyond this, but the end surprise me! A lot!
This work portrays a parallel world and some obscure problems of "our world", the war between the Bugti and the Moktars was supported by weapons from Brusel, and the impact they have in the “obscure world”. You can carry it perfectly to our "western world", with the wars in the Middle East and the respective repercussions.
Please note the homage that the authors make to a house that actually exist in Brussels, Autrique House, which was constructed by Victor Horta. She is described in detail in this book, besides being one of center of "The Theory of Grain of Sand" story. This heritage house is Belgian and is open to the public, considered one of the emblems of “Art Nouveau” architecture.
As a final note, and this time only for those who know French, some albums in this series as "The Tower" and "Shadow of a Man" has been redone including different endings. At the moment is "The Leaning Girl" that is under the same treatment.
Now I can only advise you to enjoy yourselves with this book and do not read it only once, each time you read you discover more delicious details. I advise also to read again the first volume, and only then reading this one. For those who have this possibility, the reading of "Brusel" and "The Leaning Girl” it´s advised. You can be read perfectly this last work without knowing those other two books, but gives another ambience knowing where the two main protagonists emerge, and moreover they are two excellent books!
Good reading!

Slipcased Softcover
Created by: Benoît Peeters and François Schuiten
Published in 2010 by ASA
Note: 11 of 10

segunda-feira, 19 de julho de 2010

JLA Vol.3 Deluxe Edition


Eis aqui o que eu chamo um desapontamento “deluxe”.
Se nos dois primeiros volumes a DC mostrou como se faz excelentes edições, aqui deu uma lição de como não se faz uma compilação.
Eu iniciei esta série porque não tinha praticamente nada da JLA, e com a premissa de que os números das revistas sairiam todos de seguida com início na fase Grant Morrison. Também não me importava nada que inserissem alguns arcos que saíram noutras revistas e que trouxessem mais-valia ao livro. Mas a DC optou por deixar cair alguns números apenas porque não eram da autoria da dupla principal, assim como meteu uma estória do evento 1,000,000 da qual eu não percebi nada (JLA – 1,000,000) porque desconheço tudo desta série de estórias. Assim, os dois primeiros números compilam do nº 1 até ao nº 17 e este começa no nº 22 acabando no nº 31 deixando cair o nº 27 e em sua vez colocando a tal parte do DC One Million que está completamente fora de contexto, o único ponto comum com o resto do livro é ter sido escrita por Grant Morrison. Fiquei sem saber o que aconteceu também do nº 18 ao nº 21… Perante isto fico sem saber se estas edições “Deluxe” são apenas respeitantes à fase Grant Morrison, sendo que nesse caso acabariam no próximo volume nº4! Se não é assim sinceramente não percebo a razão de não editar os números que não foram escritos pelo Grant Morrison…
Falando agora das estórias, Grant Morrison vai recuperar um antigo inimigo da JLA, Starro the Conqueror, para o primeiro arco: Star the Conqueror. O quartel-general da Liga da Justiça é invadido por uma poderosa personagem que é nem mais nem menos que Daniel, o novo Sandman! É o início de uma aliança para acabar com a invasão desses extraterrestres em forma de estrela. A batalha joga-se em várias frentes, desde o mundo dos sonhos ao ataque directo. Bom, Batman, como é seu hábito trabalha na sombra…
Não vou falar do episódio “1,000,000” por não ter percebido nada daquilo, e por achar que nem devia estar presente neste livro…
O 2º arco é o “The Ultramarines”, em que um completamente louco General Eilings constrói um grupo super-poderoso para acabar com a Liga da Justiça, acabando ele próprio por conseguir passar a sua mente para o corpo de um monstro indestrutível: Shaggy!
A última parte foi a que eu menos gostei porque cheirou a “crises” da DC, e eu estou um bocadinho farto delas… O arco chama-se “Crisis Time Five” e provoca a aliança da JLA com a Justice Society of America para conter uma ameaça inter-dimensional.
A minha opinião sobre a estrutura desta JLA… acho-a com membros a mais o que provoca uma certa dispersão do leitor.
A nota final vai castigar um pouco a compilação e não as estórias em si, embora tivesse gostado mais das anteriores. Vamos ver como corre o 4º volume…

Hardcover
Criado por: Grant Morrison, Howard Porter e John Dell
Editado em 2010 pela DC Comics
Nota : 7 em 10
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Here's what I call a "deluxe" disappointment.
If the first two volumes, DC showed how to make excellent editions, now, in this book gave a lesson how to make a bad compilation.
I started this series because it had virtually nothing of the Justice League of America (JLA), and with the assumption that the books would come out with all the comics, starting on Grant Morrison run. Also I didn´t mind that DC insert some little stories from other comics and bring added value to the book. But DC has chosen to drop some numbers just because they were not produced by Grant Morrison and Howard Porter and instead they put a part of the event “1,000,000” of which I didn´t know anything about it (JLA - 1,000,000)! Thus, the first two books compile the nº 1 to the nº 17, and this one starts at nº 22 finishing at nº 31, dropping the nº 27 and in turn putting that part of DC One Million that is completely out of context, the only thing in common with the rest of the book is being written by Grant Morrison. I didn´t know what happened also to comics nº 18 to nº 21 ... When I look at this I wonder if these issues "Deluxe" are just relating to Grant Morrison run, and in that case would end in the next volume 4! If it isn´t like that, honestly I do not understand why they don´t edit the numbers that were not written by Grant Morrison...
Now, talking about the story, Grant Morrison will restore an old enemy of the JLA, Starro the Conqueror, for the first run: the Star Conqueror. The headquarters of the Justice League is invaded by a powerful character that is neither more nor less than Daniel, the new Sandman! It is the beginning of an alliance to stop the invasion of these aliens in star shape. The battle is played on several fronts, from the dream world to direct attack. Ok… Batman works in the shadows as usual…
I will not mention the episode "1,000,000" because I don´t fully understand it, and by other way I think that part shouldn´t be present in this book ...
The 2nd arc is "The Ultramarines," where a completely crazy General Eilings constructs a group super-powerful being to destroy the Justice League, finishing himself for getting through his mind to the body of a indestructible monster: Shaggy!
The last part was the story that I liked less in this book, just because it smelled to me a like a "crisis" of DC, and I'm a little tired of them ... The story is called "Time Crisis Five" and an alliance between the JLA and Justice Society of America try to contain a threat from another dimension.
My opinion of this JLA structure... I think it is a strong number in members all over different scenarios which may cause a certain dispersion of the reader focus.
Final grade will punish the book and is structure, not the stories per se, although I have enjoyed more the first two books. Let's see how it goes on the 4th volume...

Hardcover
Created by: Grant Morrison, Howard Porter and John Dell
Published in 2010 by DC Comics
Note: 7 in 10

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bernard Prince



Bernard Prince foi um dos heróis que eu segui avidamente na revista Tintim. Aliás, Hermann e Greg eram os autores de duas das mais interessantes séries desta revista, o outro título de que eu estou a falar é o magnífico Comanche (a minha série preferida de cowboys).

Hermann (desenho) e Greg (textos) formaram uma das melhores duplas da Banda Desenhada Franco-Belga de sempre. Esta é a minha opinião! Greg, já falecido, tem na sua “carteira” títulos como Comanche, Spirou e Fantásio, Modeste e Pompon, Bernard Prince, Luc Orient, Olivier Rameau, Clifton, Corentin, Os Náufragos de Arroyoka, Clorofila, Bruno Brazil, etc., etc.

Hermann continua a ser um autor muito activo apesar da sua idade tendo a Vitamina BD editado muitos títulos dele recentes: Jeremiah, As Torres (Herança) de Bois-Maury, O Diabo dos Sete Mares, Caatinga, Mataram Wild Bill. Claro que tem os seus títulos imortais como o referido Comanche, Jugurtha e este Bernard Prince. Como nota de relevância, parece que Hermann vai voltar a este título após 32 anos! E parece que irá ser editado pela Vitamina BD lá para o fim do ano. Esperemos que sim! Pelo que tentei descobrir, o título será “O Rapto” (isto não é certo).

A determinada altura da vida artística de Hermann este teve de optar por uma de duas séries: Comanche ou Bernard Prince… a escolha foi Comanche, ficando Dany (um admirador de Hermann) a assegurar o desenho. Isto passou-se do 13º álbum para o 14º.

As aventuras deste marinheiro, muito apresentável para o normal dos homens que fazem a vida no mar, passam-se em todos os oceanos do globo terrestre. Desde as Caraíbas até ao Índico o antigo espião da Interpol mete-se em golpes de estado, acaba com tráficos ilícitos e cai sempre em armadilhas do destino que o levam para excelentes e perigosas aventuras. Como companheiros tem o lobo do mar Barney, o típico marinheiro, e o grumete Djin.

Muitas das aventuras de Bernard Prince estão editadas em português, vou tentar colocá-las por ordem cronológica original e não como saíram por cá. Assim temos:




- O General Satã/Piratas de Lookanga (Ibís, Bertrand, Revista Tintim)
- Tormenta sobre Coronado (Revista Tintim)
- A Fronteira do Inferno (Ibís)
- Aventura em Manhattan/A Passageira (Distri, Revista Tintim)
- Oásis em Chamas (Bertrand)
- A Lei do Furacão (Bertrand, Revista Tintim)
- A Fornalha dos Condenados (Revista Tintim)
- A Chama Verde do Conquistador (Meribérica, Revista Tintim)
- O Regresso do Fantasma (Bertrand, Revista Tintim)
- O Sopro de Moloch (Meribérica)
- A Fortaleza das Brumas (ASA/Público, Revista Tintim)
- Objectivo Cormoran (ASA/Público, Revista Tintim)
- O Porto dos Loucos (Distri, Revista Tintim)
- A Cilada dos 100 000 Dardos (Meribérica, Selecções BD)
- Orage sur le Cormoran (Lombard)
- La Dynamitera (Blanco)
- Le Poison Vert (Le Lombard)

No Mundo de Aventuras saíram duas pequenas estórias: “O Rapto de Djin” e “Barney em Apuros”.
Assim espera-se nova aventura destes três marinheiros a bordo do belo Cormoran para breve!
É uma série que aconselho vivamente a leitura. As aventuras são muito boas, bem pensadas e sobretudo com uma arte extremamente dinâmica e paisagens diversificadas.
Um ícone da BD Franco-Belga!
Boas leituras e venha lá o 18º volume!

Hardcover
Criado por: Michel "Greg" Reignier, Hermann Huppen, Dany e Edouard Aidans
Editado entre 1970 e 2009 por Distri Editora, Ibís Meribérica, Bertrand e ASA/Público (nesta datas não foram incluídas as revistas Tintim)

Boas leituras


terça-feira, 13 de julho de 2010

Capas: Elfquest Archives Vol.3


Podem achar esta capa simples, sem nada de especial, mas eu acho-a perfeita! É na sua falsa simplicidade que está a sua beleza.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Exposição de Ilustração Digital: A Iconografia da Dor


Está presente na Bedeteca de Beja uma exposição de Gonçalo Raposo. Esta vai estar exposta ao público até 7 de Agosto. Quem passar por Beja aproveite!
Fica o press release do evento:

A ICONOGRAFIA DA DOR
Gonçalo Raposo

Exposição de Ilustração Digital

De 8 de Julho a 7 de Agosto de 2010
Bedeteca de Beja - Galeria de Exposições Temporárias
(1º andar da Casa da Cultura)

Gonçalo Raposo nasceu em Beja, em 1986. Sentiu sempre uma grande atracção pela arte. Fez o ensino secundário na escola D. Manuel I e matriculou-se no curso de Artes Plásticas e Multimédia da Escola Superior de Educação de Beja, em 2007, com o objectivo de dar expressão à sua faceta criativa através da aprendizagem de diversas disciplinas artísticas. É no âmbito do curso que realiza agora a sua primeira exposição, na Bedeteca de Beja. O trabalho que traz a público, realizado na área da ilustração digital, faz parte do projecto final de curso.

A exposição reúne dez trabalhos realizados digitalmente, que se debruçam sobre o tema da dor nas suas diversas vertentes.

Boas leituras!

domingo, 11 de julho de 2010

Lançamento ASA: Lucky Luke - Tortilhas para os Dalton


A ASA vai no próximo dia 15 de Julho editar mais um álbum da série, mais do que conhecida, Lucky Luke.
Este livro, "Tortilhas para os Dalton", é o nº 31 na série original, que conta com 70 livros no seu total.
"Tortilhas para os Dalton" ainda conta com a dupla original de autores: Morris e Goscinny (o original é apenas de Morris, mas esta foi a dupla que catapultou L.Luke para o sucesso!).
Fica um pequeno press release da ASA:

LUCKY LUKE - TORTILHAS PARA OS DALTON

Os Dalton vão ser transferidos de prisão… por falta de vaga!
Claro que esta vai ser a situação ideal para, durante o trajecto que vão fazer até à fronteira mexicana, prepararem mais uma fuga!
Mas, azarados como são, nem sequer vão conseguir pôr em prática o plano, pois a diligência onde viajam é roubada por um bandido mexicano.
Lucky Luke é então enviado de urgência para o México com a missão de capturar os Dalton e, sobretudo, de evitar que estes se aliem ao bandido mexicano…

Boas leituras!

sábado, 10 de julho de 2010

Lançamento ASA: Astroboy Vol.2


A ASA vai editar no 15 de Julho o segundo volume desta série de culto da BD japonesa.
Este Manga ainda tem prevista para este ano um terceiro volume. Uma óptima (este blog não segue o acordo ortográfico) oportunidade de conhecer um dos primeiros trabalhos de grande sucesso dentro da BD japonesa, com autoria de Osamu Tezuka, considerado por muitos como o verdadeiro pai do Manga.
Fica um pequeno press release da ASA:

ASTROBOY – TOMO 2

Astroboy é um robô com a aparência de um rapaz, que é dotado de uma força sobre-humana e de grande sabedoria que vai colocar ao serviço da justiça e da protecção da Humanidade…
Os livros do Astroboy são compostos por várias histórias curtas.

Boas leituras!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

As Viagens de Löis - Portugal (Autógrafos)


Para os interessado fica esta informação:
Luis Diferr, autor do recente livro "As Viagens de Loïs - Portugal", vai estar presente na FNAC de Cascais amanhã dia 10 de Julho, pelas 17 horas, para sessão de autógrafos.
Vai haver nova sessão de autógrafos na FNAC do C.C. Colombo no dia 16 de Julho pelas 18:30.
A ilustração apresentada é exclusiva da FNAC.
Boas leituras!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gotham City Sirens Vol.1: Union


Este blog faz hoje três anos! Ainda é um pequeno bebé…
:D
O primeiro objectivo foi desenferrujar a escrita, pois devido ao meu trabalho havia muito tempo que não escrevia e estava a dar erros ortográficos que enfim… não eram normais!
Assim nasceu o “Leituras de BD” que continua a ser um excelente escape meu para o stress laboral! E ainda me deu oportunidade de conhecer excelentes pessoas, muitas obras de Banda Desenhada, “obrigou-me” a que eu fosse visitar eventos a que nunca tinha ido (ou pensar ir) e até deu para conhecer cidades que eu desconhecia! Penso que a vossa resposta foi óptima, as vossas participações com comentários e pequenas discussões tornaram o blog muito mais interessante para mim, sim porque escrever apenas para o meu umbigo ia tornar-se chato…
Assim ao fim de 416 posts, 120000 entradas e quase 200000 páginas visitadas eu só tenho de vos agradecer o interesse e pensar que consegui fazer um pouco para a divulgação da Banda Desenhada em Portugal, também porque não dizê-lo, no Brasil (muitas muitas visitas oriundas deste país)!
Assim comecei com uma heroína feminina, “Snake Woman”, e ao fim de três anos apresento-vos não uma mas três heroínas: The Gotham City Sirens!
Vou tentar nos próximos posts fazer no fim a sua tradução para inglês, pois esta língua também está um pouco enferrujada na vertente escrita… Se me der muito trabalho, desisto!
:D
A editora norte-americana DC Comics arranjou uma forma de rentabilizar três excelentes vilãs de Gotham! Poison Ivy (a minha preferida de sempre), Harley Quinn (a mais divertida) e Catwoman (incontornável). Após os eventos de “Heart of Hush” e “Battle for the Cowl” estas três personagens muitas vezes presentes no mundo de Batman resolvem unir-se, pois o mundo lá fora está perigoso. Desde o desaparecimento de Batman que Gotham se tornou uma selva onde todos os dias aparecem como cogumelos novos bandidos, lunáticos e afins! O novo duo dinâmico (Nightwing no papel de Batman e Damien como Robin) está a precisar de ajuda para fazer a limpeza da cidade, e até um “reformado” Riddler dá a mão ao combate a estes novos criminosos!
Esta é uma verdadeira estória de diversão com bastante humor à mistura, muita acção e penso que vai acompanhar em paralelo a nova série Batman: Reborn.
Paul Dini escreve uma estória bastante sólida, que fixa o leitor de maneira a que não se pare de ler antes do fim e é acompanhado por uma arte competente de Guillem March e colorida por José Villarrubia. Este autor é o criador da personagem Harley Quinn, a completamente louca ex. namorada do Joker, e é claro que ela teria de fazer parte deste grupo feminino, e ainda bem, pois é ela que protagoniza as cenas mais loucas e divertidas do livro. Este arco escrito por Paul Dini obteve sucesso e boas críticas, não se estranhando assim um novo volume para as “Sirens”: Gotham City Sirens Vol. 2: Songs of the Sirens!
Este arco encontra-se cruzado com a atrás referida nova série Batman, e penso que se irá manter nestes moldes, o que neste caso considero ser uma mais-valia para o futuro desta divertida série.
Assim temos uma Catwoman que se encontra com problemas psicológicos, não conseguindo dar conta de bandidos de 3ª categoria, tendo que ser salva por Poison Yvi! Anteriormente Yvi, com Harley Quinn e Zatanna, já a tinham ajudado na recuperação da sua vida quando do ataque selvagem do vilão “Hush” (que lhe arrancou o coração). A vingança da “cat” foi roubar-lhe o dinheiro todo, distribuindo-o pelas suas novas amigas!
Como a Gata estava com problemas, resolvem unir-se e morar todas juntas. Este livro conta o “como” e o “porquê” desta união e como se livram de uma tentativa de vingança de “Hush” e de um selvático ataque do Joker. Humm… será que era mesmo o Joker?
Leitura divertida de Verão para descomprimir de todos aqueles arcos muito “sérios” que têm saído ultimamente.
Já agora, cada capítulo do livro começa com a capa da revista que lhe deu origem. Chamo-vos à atenção para as excelentes capas presentes. São muito boas, mesmo!
Boas leituras!

Hardcover
Criado por: Paul Dini, Guillem March e José Villarrubia
Editado em 2010 por DC Comics
Nota : 9 em 10

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Wonder Woman: Novo Uniforme??


Depois do seu nascimento em Dezembro de 1941 pela mão de William Marston e Harry Peter na revista All Star Comics nº 8, a princesa Amazona já teve bastantes variantes no seu uniforme, mas nada tão radical como o que estão a preparar neste momento. Somando todas as revistas será na revista número 600 a mudança radical... A imagem desse uniforme está na ilustração ao lado esquerdo.
A Mulher Maravilha sempre representou a força, coragem e por vezes ferocidade, misturado q.b. com sensualidade. O novo uniforme imaginado por Jim Lee retira uma das componentes, a sensualidade! Ficamos com uns vulgares "leggins" escuros e vulgaríssimos, uma camisola justa que parece ter saído do armário do Spider-Man e para finalizar um casaco de ganga...
Straczynsky quis trazer Diana Prince para o século XXI com um visual mais moderno, até aqui de acordo. Que as cores da bandeira norte-americana no uniforme da Amazona de Themyscira era muito datado, era! Que estava presa aquele uniforme há tempo de mais, também concordo, mas que eu acho que podiam e deveriam ter feito muito melhor do que aquilo que eu já vi, isso tenho eu a certeza! A Mulher Maravilha é um dos três grandes ícones do universo DC, e já deviam saber que quando fazem mudanças radicais no aspecto das personagens dá "barraca". Lembram-se do Superman Azul e da sua contra-parte Vermelha? Foi uma grande "banhada" e rapidamente o super voltou a ser aquele tótó com aquele uniforme ridículo! Mas o que é certo e que apesar de ser ridículo faz parte da natureza, mal ou bem, da personagem. Outro uniforme que eu considero ridículo é o do Capitão América, agora mudem radicalmente aquela bandeira americana estilizada em corpo de homem? Era uma revolução! Penso que se pode ir melhorando os uniformes antigos aos poucos, porque eles fazem parte do herói/personagem, se lhes retirarem isso de repente, nem que seja o traje mais bacoco do mundo, deixa de ser ele próprio para passar a ser outra personagem!
Tou de acordo em que se altere algumas coisas no "fato de banho" da Wonder Woman, mas devagarinho e sem alterar o ícon representado graficamente em mais de 60 anos. Tirem-lhe as estrelas da parte azul do fato (não confundir com facto) e já têm uma grande melhoria...
Outra coisa, é o uniforme de guerra da Wonder Woman? Também vai ser alterado? Esse sim, e um grande uniforme que ela podia usar sempre! Orgulhoso, feroz, mágico e sensual ao mesmo tempo!
Não estou a ser machista para que conste. Este ícone tem muitos mais anos que eu, 599 revistas com o seu nome, fora as participações em muitas centenas de outros títulos. É a Wonder Woman! É assim... não se pode mudar de um dia para o outro uma imagem de marca. Imaginem a Nike a mudar o logo do "patim" para três círculos. Acham que iria acontecer ? Não!
Bem, já disse mal, já me posso ir embora...
:P
Ficam algumas imagens da Wonder Woman com trajes tradicionais aqui em baixo.







Têm mais alguma informações no "O Público", mas chamaram / traduziram erradamente o nome da personagem para Super Mulher... tá errado! Fica o link:
http://www.publico.pt/Cultura/super-mulher-muda-de-roupa-aos-69-anos_1444759
Já agora fica também um link para uma das melhores capas de sempre de um comic norte-americano:
Capa: Wonder Woman
Boas leituras!

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